quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aprender a virar a página (ou a reescrevê-la)

As coisas podem ser bem mais simples do que parecem!
Nós, mulheres, geralmente temos uma mania de nos apegarmos a detalhes. E essa característica tem seus pólos positivos e negativos, como tudo na vida.

O lado bom é que isso nos torna mais caprichosas, atentas, criativas e sábias. Mas o lado negro da força está na ansiedade ou sofrimento gerado por essa visão nanoscópica dos fatos.

Os homens, seres simples e dotados de uma constituição básica (mais ou menos como as amebas) enxergam as coisas de uma forma geral, numa visão bem prática e objetiva que os tornam aquelas criaturas irritantes que em meio a uma discussão crucial para o destino da humanidade olham para você (depois de ouvir uma chuva de impropérios e questionamentos vitais) e respondem calmamente: “Mas amor, o que tem de mais eu ter esquecido o aniversário do 3º parto do seu poodle de estimação?”.

No entanto, mesmo admitindo que esse descaso pragmatismo seja a razão de termos TPM’s tão severas (para as minhas, o médico já chegou a receitar um exorcismo), ele tem, bem, como posso dizer... uma vantagem (duras palavras a serem pronunciadas pela minha boca).

Os homens conseguem sofrer, não diria que numa intensidade menor, mas num espaço de tempo bem mais reduzido. Por exemplo, numa separação o cara pode até roer o próprio cotovelo enquanto bebe cachaça com cianureto, mas muitas vezes já no dia seguinte (mesmo sem o fígado) ele se atraca com a primeira baranga que aparece no caminho e vai cuidar da própria vida sem grandes lamentações.

Já a mulher (pelo menos a maior parte delas), com sua psicose pelo botão replay, fica rememorando cada palavra dita, cada pequena ação durante muito tempo. Enfim, faz questão de manter e alimentar tudo que a possa martirizar por muitos e muitos anos (talvez por toda a vida), rendendo-lhe uma penca de rugas na cara e uma conta astronômica no psicanalista.

Parece que em certos momentos de vazio e solidão fazemos questão de nos apegar a recordações dolorosas porque são mais intensas e nos dão a falsa ilusão de manter vivo um sentimento que há muito deve ter morrido, ou pelo menos se transformado.

Acontece que essa ilusão distorce as expectativas e atrapalha nossa caminhada. Por isso, é preciso aprender a virar a página. Se for mais psicopata, queime, rasgue, enfim, faça qualquer coisa, mas faça. E se optar por dar uma segunda chance (o que não é nenhum crime, desde que sinta que valha a pena), apreenda a reescrevê-la começando do zero e apagando manchas que borram sua escrita.

Não é um exercício fácil. Exige renúncia, disciplina e sangue de barata. Mas, cunhã, se isso servir para economizar o seu Renew Ultimate, se joga sem medo e vai aprender a única coisa que preste que os homens tem a nos ensinar: a simplificar!

Beijocas!

5 comentários:

  1. Rapaz o negócio é o seguinte, dois pontinhos, um em riba e outro na base.
    DILMA vai ter que segurar a PARADA com a rapaziada do PMDB que vem para BARGANHAR mais do que a moçada do SEM-TERRA.
    Outra COSITA: A PRESIDENTA pegou o BRAZUKA que nem VIOLINO.
    Pega com a esquerda e toca com a direita.
    É só isso purinkuanto, mas volto logo.
    Sinhá moça Luciana, se aparecer TV no preço, tô na área.
    PREÇIN BOUM NÉ NAUM?????

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  2. Caríssimo Torcápio,

    Plagiando o amigo, um forte amplexo para começar. Outra coisa: adorei a análise política em idioma "cearencês", fica algo bem personalizado e de certa forma, misterioso para aqueles que ainda não conhecem a nossa exótica língua.
    Quanto a TV, vamos ficar na torcida para que venha logo, porque tô cheia de esperanças para 2011!

    Beijão!

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  3. Lá vai EU de nôvo!
    Até que gosto do BLOG da moça! BLOG gotôsu!
    Vou me reportar sobre a História do CÓLERA.
    O Cólera começou a se manifestar no Ceará em ICÓ, no dia 5 de Abril de 1862 (110 anos antes d'eu aparecer no mundo).
    Dali seguiu para vários pontos da PROVÍNCIA, levado por boiadeiros e pelos que fugiam da EPIDEMIA.
    O Cólera chegou a Fortaleza em 13 de Maio de 1862.
    Mas Maranguape foi o principal foco da moléstia.
    Ali, segundo o historiador Barão de Studart, no auge do pânico produzido pela epidemia, muitos doentes eram sepultados AINDA VIVOS.

    Lira Neto
    Livro: O PODER e a PESTE (A vida de Rodolfo Teófilo)

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  4. CEMITÉRIO
    Até 1864, Fortaleza nã possuía cemitério(CRUZES).
    À época, os mortos eram enterrados ao lado da Igreja do Rosário.
    Conta-se que, naquele ano, a esposa do presidente da PROVÍNCIA foi assistirá missa e tropeçou numa laje do piso.
    A laje deixou escapar um odor insuportável (parecido com as ondas odoríferas do BECO DO XININ).
    Isso teria feito o presidente ordenar a fundação de um CEMITÉRIO, que seria localizado onde hoje era a antiga Estação Ferroviária de Fortaleza.

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  5. Vou mandar um texto de MANUEL BANDEIRA, QUE DIZ:
    "Uns tomam éter, outros cocaína.
    Eu já tomei tristeza.
    Hoje tomo alegrias".

    QUA ACHARAM CUNHÃS e CUNHÃOS??????????
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Fala aí, cunhã!