Baranga ou avião: o reflexo está nos olhos de quem vê! |
Segundo a definição da Wikipédia, Autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa e está intrisecamente ligada a autoestima e autoaceitação, cujos significados se confudem e se completam.
Por culpa dos hormônios que passam o mês inteiro variando e nos colocam numa inconstante montanha-russa emocional, tem dias que amanhecemos firmes, fortes, resolutas e decididas e nem ver seu ex desfilando com a namorada 10 anos mais jovens e 10 quilos mais magra é capaz de te abalar, enquanto que em outras ocasiões mesmo com o cabelo no lugar, a pele radiante e o cartão de crédito com limite de sobra, ainda assim você olha no espelho e só enxerga rugas, olheiras e incertezas que gritam através de uma aparência fragilizada e olhar perdido.
Seria bom se pudéssemos sintonizar no Canal do Polishop e ver a autoconfiança sendo vendida em tamanhos P, M e G. E não é só isso: ao comprar uma você levaria outra inteiramente grátis e ainda receberia de brinde o novo descascador de batatas do George Foreman. Mas (por enquanto) ainda não existe esse item à venda e é preciso levantar a cabeça e procurá-la todos os dias.
Nessa busca é comum a gente dar mancadas, como beber todas e acordar no outro dia com uma ressaca braba e mais uma incerteza adicionada à sua extensa lista: o que foi que eu aprontei ontem? Ou torrar o mês inteiro de salário numa tarde de compras dizendo pra si mesma que merece aquilo e passar o resto dos dias se escondendo dos cobradores e andando com o cabelo horroroso porque está sem um tostão no bolso.
Bom, a verdade é que não existe receita de bolo e não posso responder onde se esconde a tal da dona felicidade. Até porque o prefixo “auto” deixa claro que essa é uma questão de foro íntimo e só você pode encontrar a fonte de sua força e poder. Portanto, uma coisa é certa: não adianta procurá-la nos outros, porque nunca vai encontrar. Nem adianta imitar comportamentos que julga ideiais, descolados ou positivos mas que diferem completamente de sua essência, porque não existe autoconfiança sem autoaceitação e é impossível desempenhar uma personagem sem carregar o fardo da mentira e da culpa. Cedo ou tarde essa energia contida ou mascarada irá procurar uma válvula de escape alternativa, dando vazão através de moléstias físicas e psicológicas que se arrastarão por anos a fio, aparentemente sem uma causa lógica.
A vida é incerta e o dia de amanhã pertence a Deus. A única e mórbida certeza que temos é do fim da existência e essa verdade pode ser usada como propulsão para três formas básicas de conduzir a vida: nos paralisar com o medo do que pode acontecer nos privando de experiências únicas, agir feito uma maluca que acha que o mundo vai acabar amanhã e sai aprontando tudo sem preocupar-se com as consequências ou procurar um meio termo, adotando uma visão equilibrada que lhe permite viver o presente sem deixar de planejar o futuro.
E digo isso não como uma guru de autoajuda, mas como alguém que tenta agir da melhor forma, escorregando “de vez em sempre”. Todas nós temos nossos dias bons, outros nem tanto. Mas apeguem-se àquela máxima que reflete a nebulosa faceta sádica do ser humano e que sempre nos faz sentir bem melhor: tem gente que está muito pior do que nós!
Beijão!
Oi querida Lu,
ResponderExcluirTenho uma sugestão: compra o vídeo predileto do Professor Aloprado. É aquele que repete insistentemente a expressão "yes i can". Daí é só assisti-lo 33 vezes a cada café da manhã. Com certeza vai ajudar na manutenção das taxas hormonais.
VallSilva manda bjs!
Será? Eu acho que vai ajudar mesmo a adquirir uma boa miopia!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk