Até Lady Gaga tem dor de cotovelo! |
Estava tentando adiar ao máximo um post sobre a minha “ídola” de todos os tempos. Isto, é claro, depois do Robin dos Menudos e do Jason da Sexta-Feira 13, que para mim, são insuperáveis e insubstituíveis.
Mas acordei meio com dor de cotovelo, resultado da dieta maluca que estou seguindo e que me permite comer uma gelatina zero quando sinto que vou desmaiar. Tudo porque a estúpida aqui fez o favor de comprar um vestido caríssimo tamanho 36, enquanto na verdade visto 40 (ou seria 42?). Portanto, se passar alguns dias ausente é porque estou sendo socorrida pelo S.O.S. Maracanaú depois de ter um troço no meio da rua.
Bom, agora que a vertigem passou vou voltar ao tema de hoje: a super, hiper, mega, ultraloira, ultra sarada Lady Gaga. Até então eu era mais uma fã que acreditava que a fofa era tão autêntica quanto o Sílvio Santos e realmente dormia de capacete. Mas depois que soube que a bonita casou secretamente com seu antigo namorado, Luc Carl, fiquei em dúvida se deveria jogar todos os seus cd’s piratas fora ou render-me ante a humanidade dessa diva bizarra.
A verdade é que, passado o choque inicial, tudo fez sentido na minha mente. Sabe aquele clipe escândalo de “Paparazzi”, em que ela mata o namorado canalha e justifica dizendo que tudo não passava de uma metáfora que representava a pressão exercida pela mídia e pela indústria fonográfica? Ou ainda o de “Telephone”, em que mais uma vez ela manda um cafajeste para a terra dos pés juntos pra depois sair dando entrevistas coletivas de que a cabine telefônica era, na verdade, símbolo da bolha sufocante em que vivia para obter resultados e a música era uma forma de dizer DANE-SE para os empresários e se divertir até cair bêbada num pub qualquer? TU-DO-PA-PO-FU-RA-DO! Era a boa e velha DOR DE COTOVELO, aquela que une seres de todo o planeta em torno de um mesmo sentimento, sejam eles hetero, homo, bi, trans, metro ou artistas da Globo e que é a inspiração para aquelas canções de brega que nos dão vontade de nos matar de forma lenta e dolorosa. Em outras palavras, descobri o elo fundamental dos 6 graus de separação entre Bartô Galeno e Lady Gaga. E agora sinto que posso amar os dois sem medo de ser feliz e ir tranqüila ao show do Bartô jogar calcinhas no palco enquanto faço minha Poker Face. Democracia na sua mais pura e absoluta expressão!
É bom saber ainda que até as mulheres poderosas, multimilionárias, superdesejadas tem seus dias ruins e dilemas existenciais. Acho que no final das contas o maior mérito da Gaga é continuar fazendo muito bem o que se propôs a fazer, mesmo que isso inclua dar um stop na agenda lotada para dar uma passadinha no Caribe e casar com a inspiração de tantas músicas divertidas e originais. Com certeza as malucas também amam!
Xêro!
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