terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Piegas, sim, e daí?

Índice de paixão - 10; Índice de Inteligência - 0; Índice de Felicidade - 1.000.000

Nunca fui uma pessoa muito romântica e sentimental. É até verdade que certas coisas me abalam profundamente e fico remoendo palavras duras durante semanas, mas no geral disfarço bem e sou meio casca grossa.

No campo fértil do amor essa carapuça causou mal entendidos, me fez ser mal interpretada ou simplesmente colocou em dúvida a firmeza ou sinceridade dos meus sentimentos.

Lembro que no colegial tive um flerte que durou quase 2 anos sem passar da troca de olhares porque nenhum dos dois foi a frente e sempre pensei que ele não se aproximava porque não queria nada. Muito tempo depois reencontrei esse rapaz em outra situação, conversamos apenas como ex-colegas de escola e ele acabou confidenciando que foi apaixonado por mim durante bastante tempo, mas nunca teve coragem de tentar nada porque eu parecia fria e distante.

Engraçado que durante estes 2 anos de paquera nunca consegui olhar pra mais ninguém, só pensava nele e percebi que perdi a oportunidade de ter um namoro sadio, bem correspondido só porque não fui capaz de expor minhas intenções. Além, é claro, de manter aquele comportamento típico da mulher de querer analisar, ponderar e procurar sinais em tudo que o sujeito faz ou diz, quando na verdade ele pode estar tão ou até mais nervoso do que você e agir de forma incoerente, sem sentido. E se você baixasse a guarda talvez ficassem mais a vontade para abrir o coração, sem medos nem regras.

Por causa dessa experiência resolvi que seria mais expansiva e romântica. Que mal há em demonstrar para uma pessoa que gosto dela e dizer isso com todas as letras? A gente costuma dizer tanta bobagem que fere e machuca, sem reserva alguma, porque não abrir a boca para dizer uma coisa tão linda como EU TE AMO?

É certo também que ao tomar essa resolução estará sujeita a encontrar um brutamontes insensível que pegue suas lindas palavrinhas e as jogue na lata do lixo, classificando-a de melosa, grudenta e piegas. Mas mesmo que a decepção seja terrível isso por acaso muda o VALOR do seu sentimento? Talvez seja preciso mudar apenas o FOCO, porque sinceramente, amar um jumento desses só serve para masoquistas de carteirinha, sai dessa, tá, fofa!

Estar apaixonado pode ser a coisa mais estúpida que existe. Deixa qualquer cristão burro, insensato e, em alguns casos, até falido. Mas é também maravilhoso e quem já se apaixonou sabe que jamais esquecemos as sensações que esse estado desperta. É como se jogar de um abismo sem saber se haverá uma rede de proteção e mesmo que faça igual ao Coyote e caia de cara no chão, ainda assim, mais cedo ou mais tarde, continuará a busca pelo Papa Léguas.

A paixão nos move, alimenta e quando acaba nos faz ir ao Ratinho pra fazer DNA. É a ordem natural das coisas. Portanto, garota, aumenta o som com as melhores do Air Suplay e vai desenhar coraçõezinhos flechados sem medo de ser feliz. Pieguice é universal e ainda pode dar muito lucro (que o diga Roberto Carlos).

Amor, I Love You pra você também!

3 comentários:

  1. E amigaa adorei. rsrs, afinal sou uma eterna apaixonada, a espera do principe encantado. rsrs.

    Francilene!!

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    " Estar apaixonado pode ser a coisa mais estúpida que existe"
    E é mesmo....o(a) cara fica meio aparlemado(a) como se fosse anestesiado(a) por um sentimento, que na verdade é passageiro, ou não, aí depende do(a) PALERMA (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)que dura enquanto,óbvio, o estímulo da LA PAIXON deixar.
    Mas no mais, é 2011 cheio de LA PAIXON para todos, inclusive aos menos PALERMAS e os(as) mais APARLEMADOS(AS).KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK (RISO DE APARLEMADO)

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  3. "La Paixon" foi ótimo, viu! kkkkkkkkkkkkkkk risos apalermados também para manter os níveis de estupidez no ar. Afinal, triste daqueles que não sofrem dessa doença mental chamada paixão!

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Fala aí, cunhã!