As coisas podem ser bem mais simples do que parecem! |
Nós, mulheres, geralmente temos uma mania de nos apegarmos a detalhes. E essa característica tem seus pólos positivos e negativos, como tudo na vida.
O lado bom é que isso nos torna mais caprichosas, atentas, criativas e sábias. Mas o lado negro da força está na ansiedade ou sofrimento gerado por essa visão nanoscópica dos fatos.
Os homens, seres simples e dotados de uma constituição básica (mais ou menos como as amebas) enxergam as coisas de uma forma geral, numa visão bem prática e objetiva que os tornam aquelas criaturas irritantes que em meio a uma discussão crucial para o destino da humanidade olham para você (depois de ouvir uma chuva de impropérios e questionamentos vitais) e respondem calmamente: “Mas amor, o que tem de mais eu ter esquecido o aniversário do 3º parto do seu poodle de estimação?”.
No entanto, mesmo admitindo que esse descaso pragmatismo seja a razão de termos TPM’s tão severas (para as minhas, o médico já chegou a receitar um exorcismo), ele tem, bem, como posso dizer... uma vantagem (duras palavras a serem pronunciadas pela minha boca).
Os homens conseguem sofrer, não diria que numa intensidade menor, mas num espaço de tempo bem mais reduzido. Por exemplo, numa separação o cara pode até roer o próprio cotovelo enquanto bebe cachaça com cianureto, mas muitas vezes já no dia seguinte (mesmo sem o fígado) ele se atraca com a primeira baranga que aparece no caminho e vai cuidar da própria vida sem grandes lamentações.
Já a mulher (pelo menos a maior parte delas), com sua psicose pelo botão replay, fica rememorando cada palavra dita, cada pequena ação durante muito tempo. Enfim, faz questão de manter e alimentar tudo que a possa martirizar por muitos e muitos anos (talvez por toda a vida), rendendo-lhe uma penca de rugas na cara e uma conta astronômica no psicanalista.
Parece que em certos momentos de vazio e solidão fazemos questão de nos apegar a recordações dolorosas porque são mais intensas e nos dão a falsa ilusão de manter vivo um sentimento que há muito deve ter morrido, ou pelo menos se transformado.
Acontece que essa ilusão distorce as expectativas e atrapalha nossa caminhada. Por isso, é preciso aprender a virar a página. Se for mais psicopata, queime, rasgue, enfim, faça qualquer coisa, mas faça. E se optar por dar uma segunda chance (o que não é nenhum crime, desde que sinta que valha a pena), apreenda a reescrevê-la começando do zero e apagando manchas que borram sua escrita.
Não é um exercício fácil. Exige renúncia, disciplina e sangue de barata. Mas, cunhã, se isso servir para economizar o seu Renew Ultimate, se joga sem medo e vai aprender a única coisa que preste que os homens tem a nos ensinar: a simplificar!
Beijocas!
Rapaz o negócio é o seguinte, dois pontinhos, um em riba e outro na base.
ResponderExcluirDILMA vai ter que segurar a PARADA com a rapaziada do PMDB que vem para BARGANHAR mais do que a moçada do SEM-TERRA.
Outra COSITA: A PRESIDENTA pegou o BRAZUKA que nem VIOLINO.
Pega com a esquerda e toca com a direita.
É só isso purinkuanto, mas volto logo.
Sinhá moça Luciana, se aparecer TV no preço, tô na área.
PREÇIN BOUM NÉ NAUM?????
Caríssimo Torcápio,
ResponderExcluirPlagiando o amigo, um forte amplexo para começar. Outra coisa: adorei a análise política em idioma "cearencês", fica algo bem personalizado e de certa forma, misterioso para aqueles que ainda não conhecem a nossa exótica língua.
Quanto a TV, vamos ficar na torcida para que venha logo, porque tô cheia de esperanças para 2011!
Beijão!
Lá vai EU de nôvo!
ResponderExcluirAté que gosto do BLOG da moça! BLOG gotôsu!
Vou me reportar sobre a História do CÓLERA.
O Cólera começou a se manifestar no Ceará em ICÓ, no dia 5 de Abril de 1862 (110 anos antes d'eu aparecer no mundo).
Dali seguiu para vários pontos da PROVÍNCIA, levado por boiadeiros e pelos que fugiam da EPIDEMIA.
O Cólera chegou a Fortaleza em 13 de Maio de 1862.
Mas Maranguape foi o principal foco da moléstia.
Ali, segundo o historiador Barão de Studart, no auge do pânico produzido pela epidemia, muitos doentes eram sepultados AINDA VIVOS.
Lira Neto
Livro: O PODER e a PESTE (A vida de Rodolfo Teófilo)
CEMITÉRIO
ResponderExcluirAté 1864, Fortaleza nã possuía cemitério(CRUZES).
À época, os mortos eram enterrados ao lado da Igreja do Rosário.
Conta-se que, naquele ano, a esposa do presidente da PROVÍNCIA foi assistirá missa e tropeçou numa laje do piso.
A laje deixou escapar um odor insuportável (parecido com as ondas odoríferas do BECO DO XININ).
Isso teria feito o presidente ordenar a fundação de um CEMITÉRIO, que seria localizado onde hoje era a antiga Estação Ferroviária de Fortaleza.
Vou mandar um texto de MANUEL BANDEIRA, QUE DIZ:
ResponderExcluir"Uns tomam éter, outros cocaína.
Eu já tomei tristeza.
Hoje tomo alegrias".
QUA ACHARAM CUNHÃS e CUNHÃOS??????????
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk