É como diz aquele ditado: às vezes é melhor ficar só do que mal acompanhada! |
Para mim, não há dúvida de que a nossa felicidade depende de nós mesmos. Está nas mãos de cada um a missão de ajudar-se, de engradecer-se física, intelectual e moralmente. E é perda de tempo e garantia máxima de frustração ficar sentando esperando ou culpando os outros pelas próprias desventuras...
No entanto, é normal que alimentemos expectativas em relação àqueles que, por laços consanguíneos ou por uma disposição afetiva natural, compartilhem conosco os meandros dessa tortuosa estrada da vida. E é absolutamente previsível que nos sintamos abandonados ou preteridos quando essas expectativas não são satisfeitas. E vou te contar: como isso acontece!
Não conto as vezes em que quebrei a cara ou me decepcionei com pessoas que julgava acima de qualquer suspeita. Também já presenciei histórias em que uniões ou amizades aparentemente sólidas, dotadas de qualidades invejáveis e envolvidas em aura de felicidade e sintonia extrema, não sobreviveram às tempestades que costumam chegar de surpresa. Uma coisa do tipo: estou de bem com você, desde que esteja tudo bem com você!
Em se tratamento de relacionamentos amorosos, o que parece é que esse tipo de coisa costuma vitimar mais as mulheres. Um dia, estava lendo um depoimento de uma jovem que tinha uma vida perfeita: era linda, sarada, bem sucedida, desfrutava uma rotina saudável com amigos alto-astral, ambientes descolados e, de quebra, “contava” com um marido gato e escancaradamente apaixonado. Acontece que um belo dia, a Cinderela adoeceu, ficou meses inválida por conta de um sério problema de saúde. E mal se passaram alguns meses de sua doença e o “maridão apaixonado” deu adeus. Tinha outros planos e não queria estagná-los para ficar cuidando da mesma mulher que a pouco tempo atrás, endeusava. A história da jovem não é a única. Já vi muitas que dedicaram toda sua vida ao companheiro e aos filhos que, no entanto, não se isentaram de abandoná-las quando elas não mais lhes serviam. Afinal, atos assim geralmente são justificados pelo fato de que se está “em busca da felicidade”, mesmo que isso signifique atropelar ou desprezar quem tanto contribuiu para que isso um dia pudesse pelo menos ser possível.
Esse tipo de exemplo costuma nos deixar ressabiadas, desconfiadas... E o medo de enfrentar uma dor assim pode nos privar de experiências gratificantes. O medo paralisa! Não serve para nada. A experiência, seja a nossa ou a alheia, tem mesmo como função nos fazer enxergar a realidade, sem, porém, colocar amarras que nos impeçam de viver.
Em resumo, o toque que estou dando é no sentido de que nós, mulheres, todas sensibilidade e coração, sejamos em determinados momentos, mais racionais e práticas. Muitas vezes me senti culpada por fazer coisas exclusivamente por mim. Achava egoísmo, me corroía toda por dentro. Mas tentei reeducar minha cabecinha no sentido de repetir todos os dias que o verdadeiro amor ao próximo está, na verdade, na mesma medida do amor que temos por nós mesmos. Ame-se, aceite-se, perdoe-se sempre que necessário. Só assim para sobreviver a esse mundo que exige de todos a mansidão dos pombos, mas também a malícia das serpentes!
Beijos, amadas!
Um caso lamentável que acontece nas amizades e nos relacionamentos amorosos, o famoso "Juntos até a primeira tempestade". É preciso estar sempre preparado para saber se virar sozinho, possuir autonomia, já que não sabemos se estamos 'dormindo com o inimigo'. Faz parte de uma boa conduta do ser humano ser generoso, porém um pouco de egoísmo deve existir para haver um equilibrio. É muita falta de raciocinio depositar sua vida na mão de outra pessoa e tornar-se completamente dependente dele(a), porque pode chegar um momento em que estará sem as "moletas" para se apoiar.
ResponderExcluirÉ como você disse: ame-se, cuide-se, perdo-se e aceite-se. Isso é válido para todos!
Jeff, um passarinho me contou que você já me viu em foto!!! rsrsrsrsrsrs
ResponderExcluirEstava meio ocupada esses dias, mas pretendo retomar as atualizações do blog. Como sempre é um prazer contar com sua audiência, paciência e inteligência.
Beijos!
Pois é, e eu que sei quem é esse "passarinho"! Creio que já conheço boa parte da Turma de Jornalismo da FAC rsrsrsrs Em breve, quem sabe, serei mais um aluno dessa universidade.
ResponderExcluir:D
Eu acho esses seus comentarios muito besta,procure uma trouxa de roupa pra lá
ResponderExcluirvai lavar roupa querida,vc esta precisando,este é excelente remedio pra vc
ResponderExcluirPrecisa não, bem. Aqui em casa, quem lava roupa é o marido, viu. Se corta de inveja, bicha despeitada!
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