terça-feira, 3 de maio de 2011

Direitos iguais, que nada: Eu quero é rosetar!

Tem boras que a salada pode ser meio indigesta...
Queridos internautas, boa tarde!

Estive mais uma vez enlouquecidamente atarefada com esta nova vida de universitária da 3ª idade. E acabei abandonando mais uma vez as funções para que fui predestinada ao assumir o compromisso sincero de criar e manter este blog. Mas, se ajudar, saibam que jamais esqueci deste amado espaço. Era o tempo que andava curto mesmo...

Bom, uma das ações que me detiveram foi o apoio na realização de um evento em comemoração ao Dia Nacional da Mulher, ocorrido neste sábado, 30 de abril. Você deve estar se perguntando: e mais essa agora? Pois é! Sabe aquela piadinha besta, manjada e chata que os homens costumam repetir todo dia 8 de março? “Vocês tem 1 dia, mas nós temos os outros 364”. Quebraram a cara, seus bocós. Nós temos DOIS, tá!

Inspirada por este “momento feliz” (como diria minha mini-professora de história da comunicação), recordei um texto que escrevi há quase 4 anos para um jornal do meu reino tão, tão distante. Na época, o planeta Terra, num momento beirando ao apocalipse, estava no auge daquela onda das mulheres frutas transgenicamente modificadas, com direito a jaca falando dos buracos na lomba da melancia e melão quicando a torto e a direito na feira. Motivada por um profundo sentimento de reflexão, temperado por uma boa dose de despeita, larguei o pau na canetinha e escrevi sobre os novos conceitos de DIREITOS FEMININOS.

Comentei que algumas mulheres parecem que deixaram as conquistas lhe subirem a cabeça e o juízo descer para os pés. E ao invés de aproveitar da melhor forma possível o espaço duramente conquistado por grandes mulheres lutadoras que deram suas vidas por uma causa, passaram a copiar os MAUS exemplos masculinos.

Não raro vejo conhecidas abrindo a boca pra justificar certas atitudes no mínimo infelizes, com base no argumento dos DIREITOS IGUAIS.

Sei lá, muitas vezes prefiro pensar que isso é só uma fase. Aquela coisa meio “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza”. O problema é que tem gente que parece que não sai da infância nunca. Oi, Peter Pan? Amadurecer de vez em quando pode ser uma boa, tá!

Lembrando: quem sou eu para julgar ninguém! Mas realmente lamento e fico triste quando vejo mulheres que tem tantas oportunidades nas mãos, jogarem tudo fora por inconsequências e futilidades. Nada contra a vaidade, tardes de compras no shopping, uma cervejinha com as amigas, fofocas sobre a novela, enfim... Mas a vida não é só isso, não! É preciso abrir espaço para o estudo, para o amadurecimento pessoal, profissional e até mesmo cidadão. Somos maioria da população, do eleitorado, temos força e capacidade suficientes para assumir qualquer desafio. Mas pensar que isso é possível simplesmente porque nascemos fêmeas é o mesmo que dar uma de machão inveterado que pensa que pode tudo só porque nasceu com um penduricalho de brinde.

Para conquistar, tem que ralar. O caminho não é fácil pra ninguém, sobretudo num país marcado por tantas desigualdades. Porém, sentar e chorar, não resolve. Muito menos tentar viver numa realidade paralela de uma vida cor de rosa, isenta de responsabilidades e metas. Uma hora, a coisa te atropela amiga. O bumbum não fica de pé pra sempre e o silicone está pela hora da morte. Em outras palavras, cuidar do corpinho é super saudável. Mas não tem quem aguente conversar mais de 15 segundos com uma pessoa fútil e vazia. Bota o cérebro pra malhar também, cunhã! Você não tem nada a perder.

Um beijo bem grande para todos e todas e um Feliz Dia Nacional da Mulher pras gatas de plantão!

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