Sonhei tanto com este momento... |
Bom dia, adoráveis internautas!
Nesta manhã preguiçosa e ensolarada de domingo, resolvi dar uma passada rápida pra compartilhar com os colegas as novidades da estação.
Estou de férias da facul! E passei em todas as matérias com louvor. Inclusive adorei a oportunidade de dar um VRÁ na cara do meu amoroso maridinho, que finalmente entendeu a razão da minha insanidade por permanecer horas a fio com a cara enfiada nos livros e apostilas. Tudo para abalar nas avaliações e deixar os invejosos com cara de tacho. Afinal, depois de formada, vou disputar o mercado de trabalho com jovens mocinhas no frescor dos vinte e poucos anos. Enquanto eu, coitada, que não tinha nada a ver com o peixe, acabei “pegando” a macumba que a Juju fez pra Nicole. Sim, porque a bunda da morena tá lá, de pé, enquanto a minha já caiu faz tempo. Trágico!
Mas divertido mesmo foi o encerramento promovido por meus coleguinhas de sala mais chegados. Aqueles que, como eu, são irônicos, sarcásticos, abusados, interesseiros e com um senso de humor apurado e refinado. Pois é. Acontece que a “lei de causa e efeito” é implacável e a pose da galera não durou muito tempo. Justamente no “momento confraternização” pagamos um mico daqueles. Ou melhor: PAGAMOS, não, porque eu tirei o time de campo antes. ELES pagaram! Eu adoro esse espírito de solidariedade.
Bom, basicamente e pra sintetizar o assunto, esse povo que se diz inteligente não decorou a tabuada. E na hora de pagar a conta quase rola uma lavagenzinha de pratos básica. Eu, com minha imaginação fértil, ao saber do ocorrido já estava idealizando a paraense atracada com uma barra de sabão pavão e um pano de pratos (daqueles bem chinfrim, feito de sobra de camisa de vereador, que só espalham a água, mas não enxugam). Os mais atentos já devem ter catado a minha obsessão por essa jovem oriunda da região norte. Mas não é nada do tipo “Cisne Negro”, não, tá! É porque tenho um lema de vida: se for de constranger alguém, que seja alguém lhe dê subsídios para tal. E a garota é o sonho de consumo de qualquer praticante de bullying: imigrante ilegal, com sotaque de pneu furado, abusada e afeita a momentos de desespero que a levam a protagonizar cenas impagáveis. Como não amá-la? Impossível! Beijo, gata, me liga!
Aproveitando a folga das atividades acadêmicas, resolvi fazer um 5S no meu guarda-roupa. E vou te contar: quanta tranqueira! Estou aqui, desolada, absorvida por um sentimento torturante de culpa, porque com tanta coisa guardada, o que diabos tinha de ir comprar coisas novas quase toda semana? Antes eu tivesse investido todo esse dinheiro num tratamento psicológico que desenterrasse a raiz desse trauma que me leva a gastar compulsoriamente. Ou, quem sabe, apelasse para uma regressão para descobrir se, de repente, eu não fui a Maria Antonieta. Bom, a cabeça tá aqui, mas o juízo...
Para acabar de lascar, os festejos juninos (ou julinos, sei lá) da minha cidade já começaram. Apesar de não entender bem a montagem da programação e questionar o que tem a ver José Augusto com Luís Gonzaga, vibrei diante da oportunidade de ver aquela boquinha torta catando: “todo sábado é assim, eu me lembro de nós dois...”. Porém, um marido destruidor de sonhos frustrou meus planos e disse que me conformasse em passar a noite de sábado assistindo Zorra Total. Só de mal, fui dormir mais cedo e não assisti patavina nenhuma. Vocês me conhecem: sabem que sou firme nas minhas resoluções.
Bem, desabafos feitos, o que interessa é que, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. E vou aproveitar esses 30 dias de inércia para recitar o mantra “COMPRAS, NUNCA MAIS!”. Quem sabe ainda dê tempo de salvar a parte do meu 13º que não foi comprometida.
Beijos e boa semana procês!
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